
Cientes de que os mais jovens ainda se encantam com as interferências corporais, médicos da Associação de Pediatria Norte-Americana publicaram, pela primeira vez, recomendações sobre elas, voltadas a pediatras, pais e filhos.
A ideia do documento, publicado em forma de artigo na revista Pediatrics, não é fazer julgamentos morais nem estéticos, esclarece David Levine, coautor das recomendações e professor da Faculdade de Medicina Morehouse, em Atlanta. O que os médicos pretendem é esclarecer os mais jovens sobre os possíveis riscos dessas práticas, a fim de que tenham informação suficiente para decidir se querem ou não ir em frente. “Na maior parte das vezes, os adolescentes não sabem como é caro remover uma tatuagem ou que um piercing na língua pode resultar em um dente rachado”, exemplifica.
As complicações podem ocorrer independentemente da idade. Porém, nos mais jovens, muitas vezes, o impulso e a desinformação acabam amplificando os riscos. Até porque, quando não autorizados pelos pais, eles tendem a recorrer aos tatuadores e body piercers de fundo de quintal, que trabalham em condições de pouca ou nenhuma higiene, sem seguir regras mínimas de segurança.
RP
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